No Brasil a literatura contribuiu para o processo de construção da identidade nacional que padronizou ou classificou os indivíduos de acordo com o seu pertencimento étnico, ou seja, aos grupos: negro, branco ou indígena. O conto analisado foi escrito pelo inglês Chrysanthème em 1912, e foi utilizado na campanha para projeto vigente de nação, que compreendia a eugenia como forma de trazer o progresso ao país recém liberto do julgo do colonizador Português. No texto, percebe-se a formulação do que tornou-se o estereótipo do negro no Brasil e a propagação do ideal do branqueamento . A presente análise pretende discutir, com base nos conceitos de euforia e disforia greimasianos passando pelo nível fundamental ao discursivo, os termos utilizados para descrever as características físicas e sócio-psicológicas dos personagens e os aspectos dessa descrição que contribuiu para a formação de um ideário sobre a população negra e o ideário de branqueamento da sociedade em formação.
Palavras-chave: Literatura, estereótipo, racismo, construção social, branqueamento.
Texto da análise in: http://izabiluka.wixsite.com/princesanegrina – A PRINCESA NEGRINHA
Autores: Julia Cristina Souza
Naiara da Silva Reis
Jocasta Nogueira Melo
Ana Paula Reis Souza Antunes
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